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Na sessão ordinária desta segunda-feira (3), na Câmara de Vereadores de Candiota, o vereador Fabrício Moraes trouxe para a tribuna a Casa a preocupação com o trabalhador candiotense. Fabrício Moraes, o Bibi, teceu críticas ao Sine Candiota alegando que o sistema não funciona como deveria funcionar. Segundo o vereador existe indicações para a vagas ofertadas.
“Não quero eu acreditar que tenha que ter uma sigla aqui em cima (no currículo) para se conseguir emprego. E hoje é o que a gente vê, se não tiver essa sigla, não pega emprego em Candiota”, disse durante o seu pronunciamento na tribuna.
O Sistema Nacional de Emprego (SINE) é uma ferramenta do Ministério do Trabalho que facilita e é responsável por intermediar a mão-de-obra com as vagas de emprego. Bibi convidou os demais colegas para enviar uma carta ao diretor-presidente da Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS), Juarez Santinon, informando sobre os procedimentos adotados no órgão. “Precisamos rever essa situação do Sine Candiota”, garante o vereador.
Já em seu perfil na Facebook o vereador postou que a “mais um ano entramos no debate sobre o SINE do nosso município. Recebo em nosso gabinete vários currículos todos os dias, pessoas que são do nosso município não estão empregados, pois a cada dia chegam mais pessoas de outras cidades e já garantem seu emprego. A oportunidade teria que ser pra quem reside aqui, estudaram pra quando houvesse oportunidade de emprego, fossem possível trabalhar. Mas ainda frequentamos o mesmo problema de anos, o Sine da cidade não funciona pra quem é daqui, a não ser que tenha um QI (quem indica)”.
Também na rede social a prefeitura de Candiota postou uma nota de esclarecimento sobre a declaração do vereador. A nota enfatiza que a agencia do Sine de Candiota nos últimos dois anos ficou primeiro lugar no Ranking de metas semestrais das agências FGTAS/Sine do Rio Grande do Sul, divulgado pela Seção de Informação e Pesquisa da FGTAS. A nora conclui que “a função do Sine é encaminhar as pessoas conforme a demanda de vagas e a empresa decide contratar ou não, pois a contratação de fato foge de nossa alçada”.